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sábado, 25 de dezembro de 2010

O meu primeiro trabalhinho

O meu primeiro trabalho como acompanhante de luxo foi em 2005, na cidade de Lisboa.
O meu agente ligou-me, disse que tinha o 1º trabalho para mim, e que era uma coisa muito simples. Um economista, tímido, mas muito bem educado. "Simple and easy"." É um dia, e ele paga 1000euros. Sexo incluído se ele quiser".
"O.K", disse eu, "vamos a isso". "estou preparada".

Chegado o dia, e conforme combinado com o meu agente, fui de comboio até à capital, e quando cheguei, fui recebida por um motorista que me levou até ao Estoril.
No Estoril, entrei num condomínio enorme, com um relvado que me fez lembrar um campo de futebol. Estava escuro, deviam ser umas 6 da tarde, uma tarde de Inverno, mas apesar disso, o aspecto do condomínio era sumptuoso. A 1ª impressão com que fiquei é que aquilo era o sítio para onde os gajos da Alta Sociedade levavam as amantes e as putas.

Entrei no apartamento com o motorista, que de uma forma simpática me indicou um quarto.
O quarto era enorme, uma suite, com uns 25 metros.
Quando lá cheguei, tinha um papel na secretária - uma carta escrita pelo meu cliente, uma espécie de manual de instruções - , um vestido preto lindíssimo em cima da cama e umas sandálias a condizer. Ao lado da carta, estava ainda uma caixa, com um colar e uns brincos(que valiam bem mais do que aquilo que ele me ia pagar).

Na carta, constava toda a informação que eu precisava de saber.
Em primeiro lugar, que me chamaria Rita, que era do Porto, e que era licenciada em gestão de marketing. Tudo o resto ficaria ao meu critério. Até para as coisas sairem naturalmente e não me apanharem a mentir.

Depois, dizia-me para tomar um bom banho, vestir a lingerie que estava na cadeira, o vestido preto, calçar as sandálias, e colocar o colar e os brincos.
Dizia ainda para usar o perfume que encontraria na casa de banho: Um Channel.

Por fim, dizia que a "missão" era acompanhá-lo num cocktail, numa acção de charme de uma empresa.
Disse-me para acompanhar o motorista, que ele levar-me-ia ao local da cerimónia.

Quando lá cheguei, o cliente estava à minha espera, perto da entrada da galeria de arte, onde seria o cocktail. Eu estava assustada, mas o cliente pôs-me totalmente à vontade.
Era um gajo alto, barba aparada, na casa dos 40 anos, com um aspecto razoavel, cabelo grisalho. Não era um homem bonito, mas também não era uma coisa de fugir. Era tolerável. Nariz comprido, e dentes demasiado grandes para a boca que tinha. Vinha de fato cinza claro, com um casaco por cima. Não parecia propriamente um homem rico.
Falou comigo como se nos conhecessemos há anos! achei a atitude sinistra, mas a verdade é que fiquei confortável.

No cocktail, foi tudo demasiado simples, De facto, só tive que estar ao lado dele e sorrir. Terei soltado meia dúzia de frases. Tivemos lá pouco mais de uma hora.
"Foi perfeito, correu muito bem, disse-me o cliente, já no carro". "Agora podemos ir celebrar. Fazemos amor?" Respondi-lhe que sim, mas que a minha exigencia era a utilização de preservativo.
"Não há problema,eu também prefiro usá-lo", respondeu ele.
Estacionou num conhecido parque subterraneo de Lisboa, puxou o meu banco para trás, pediu-me que tirasse a roupa interior, e com a maior tranquilidade, apalpou-me as mamas, brincou com elas, depois começou a mexer-me na cona, a tocar-me, para passado um bocado se despir e começar a "fazer-me". Lembro-me que não era propriamente um homem dotado. quase nem o senti. E não durou muito. Em 2 minutos estava despachado. Nem precisei de me mexer. Foi a 1ª vez que me fodi com alguém que nem conhecia, e que não me dizia nada. Obviamente não tive prazer, mas não me custou nadinha. Foi muito tranquilo.
Ele saiu de cima de mim, agradeceu.
Posto isso, foi levar-me a um hotel. Deviam ser umas 23.30. Tens aqui o voucher, o hotel está pago.
Pediu-me só para eu lhe devolver o colar e os brincos, ofereceu-me o vestido e as sandálias "ficas demasiado bonita com ele para eu to pedir de volta". E passou-me um cheque. 1000 euros.
Sorri, beijei-o na face, e saí do carro. Fui para o hotel, um hotel de 4 estrelas, ligeiramente afastado do centro da cidade.
Estava estupefacta por nem ter que passar a noite com ele!

"Foi mesmo fácil", pensei eu. Algumas horas de trabalho, 1000euros.
"Niguém me vai parar!"

Cheguei ao hotel, tomei um banho. No minuto a seguir, liguei ao meu agente, "arranja-me mais clientes, enche-me a agenda!".

E assim comecei uma nova carreira.
A única limitação que eu tinha era o curso, que queria acabar o mais rapidamente possível.

Ps: Foi o primeiro e último cheque que aceitei. O meu agente avisou-me que era perigosíssimo, e disse-me para só aceitar cash. E daí em diante sempre assim foi.

Mia

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